A reserva indígena Yanomami, em Roraima, ganhou grande atenção da mídia e autoridades devido a grave desnutrição enfrentada por crianças e adultos em razão do avanço do garimpo ilegal na região. O Governo Federal destinou equipes de saúde para a região e instalou um sinal de internet banda larga na reserva.
O intuito da internet é auxiliar na comunicação entre as equipes responsáveis por prestar toda a ajuda humanitária na região. A reserva é considerada um território isolado geograficamente e este pode ser um dos motivos pelo qual a grave crise levou tanto tempo para ser descoberta.
O Ministério das Comunicações em parceria com a Telebras instalou 15 antenas modelo T3SAT (Terminais Transportáveis Telebras por Satélite) na região. Os pontos se somaram a outros sete já existentes e se conectam à internet por meio do SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas).
O satélite lançado em 2017 tem como foco o uso estratégico e militar, no entanto, o governo brasileiro decidiu utilizá-lo também em Roraima devido a grave situação dos Yanomami.
O modelo T3SAT funciona conectado a energia e, em caso de falta de eletricidade, possui um sistema de bateria emergencial com duração de 8 horas. A antena permite uma conexão com taxa de download de 20 Mbps e upload de 2 Mbps.
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O Ministério das Comunicação estuda realizar a instalação de forma permanente na reserva Yanomami para aumentar a comunicação com o exterior.
Esse tipo de conexão via satélite já foi utilizada outras vezes no Brasil, como na tragédia de Brumadinho (MG), em 2019, e nas chuvas de Petrópolis (RJ), no ano passado.
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