Não está fácil para ninguém, nem para Elon Musk! O Crown State, que administra propriedades do Rei Charles III, processou o Twitter por não pagar o aluguel de escritórios em Londres. A queixa foi apresentada na justiça britânica.
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E essa não é a primeira vez que aparece um “Senhor Barriga” na vida do bilionário. Em dezembro, a empresa não pagou o aluguel dos escritórios globais por semanas. Desde então, proprietários em São Francisco, Seattle e Londres processaram o aplicativo. Em Singapura, funcionários chegaram a ser até despejados por um tempo.
Esse calote foi considerado uma tentativa de negociar melhores condições de pagamento. Na capital inglesa, porém, esse não parece o plano. O espaço foi esvaziado, dando a entender que o Twitter não voltará ao escritório. Isso não significa, porém, que Elon Musk sairá impune.
O Crown State administra US$ 19,2 bilhões (R$ 98,74 bilhões) em imóveis, incluindo 241 propriedades no centro de Londres.
Outras crises
- A empresa dona da sede do Twitter, localizada em São Francisco, nos Estados Unidos, alega que a inquilina está atrasada no aluguel. Por isso, a SRI Nine Market Square entrou com um processo pedindo mais de US$ 3 milhões não pagos entre dezembro e janeiro. O valor, na verdade, passaria de US$ 6 milhões – mas caiu pela metade porque o Twitter tinha uma carta de crédito com a dona da sede, que servia como garantia de pagamentos.
- A empresa ainda cobra o acerto de taxas em atraso e juros sobre o aluguel devido, além de uma compensação pelos danos da violação de contrato. Ainda de acordo com a SRI Nine Market Square, o Twitter teria a obrigação contratual de aumentar a carta de crédito para US$10 milhões, o que não foi feito. Essa é outra cobrança da companhia em cima de Elon Musk.
- Desde que Elon Musk assumiu o comando do Twitter, as equipes da rede social foram reduzidas significativamente. Conforme mostram dados de registros internos da empresa vistos pela CNBC, o número de funcionários diminuiu de 7.500 para cerca de 1.300 desde que o bilionário sul-africano comprou a empresa, ou seja, uma redução drástica de quase 80%. Após a publicação da reportagem pela CNBC, Elon Musk rebateu as informações do site argumentando que a rede social tem atualmente 2.300 funcionários em tempo integral, cerca de 1.000 colaboradores a mais do que foi apurado.
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